Sejam bem-vindos! Aqui neste espaço, vou postar dicas de literatura, atividades e outras coisas mais! Beijos e até a próxima aula!
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Crônicas de Nárnia
Literatura Juvenil
As Crônicas de Nárnia - Análise
1. Créditos: Universidade Federal do Ceará Disciplina: Cultura e Mídia Prof.ª Carla Façanha
2. Equipe Andrezza Ohana Larissa Bastos Luciana Cavalcante
3.
Introdução A série As Crônicas de Nárnia foi escrita pelo irlandês
C.S. Lewis narrando as aventuras que ocorrem em uma terra fictícia
denominada Nárnia. Nestas histórias o bem combate o mal, animais podem
falar e criaturas mitológicas estão em todo lugar. Também é notável a
presença de temas cristãos apresentados de forma sutil juntamente com
algumas idéias do próprio autor. O leão Aslam é um personagem importante
na série, pois é o único personagem presente em todos os livros.
Segundo a interpretação que os cristãos dão ao livro ele representa
Jesus Cristo. Os livros da série já ganharam adaptações para o rádio,
para a televisão e mais recentemente também para o cinema.
4. O
Filme Sinopse: Os irmãos Pedro, Susana, Edmundo e Lucia, separados dos
pais em meio aos ataques nazistas a Londres durante a Segunda Guerra
Mundial, são mandados para o interior da Inglaterra. Lá, eles descobrem
um guarda-roupa mágico que leva ao maravilhoso mundo de Nárnia, onde
vivem muitas aventuras que ultrapassam a barreira do tempo e trans forma
suas vidas para sempre.
5. Personagens
6. Aslam, ou
Aslan Aslam é o verdadeiro rei de Nárnia e criou toda a terra através de
seu canto. De certa forma esta posição de criador para Aslam não é
conflitante com a visão de criação do Gênesis, pois pela visão do Novo
Testamento, Jesus também tomou parte na criação.
7. Lúcia
Penvensie A mais nova dos irmãos Pevensie, é a primeira a entrar em
Nárnia. Lúcia descobre Nárnia e conhece o Sr. Tumnus, o fauno, quando
volta tenta convencer seus irmãos da existência de Nárnia que não
acreditam até que acidentalmente vão para lá. No final foi coroada como
rainha de Nárnia junto com seus outros três irmãos e recebeu o título de
Lúcia, a Destemida . Junto com Aslam, é protagonista.
8.
Susana Pevensie A mais velhas da irmãs Pevensie, descobre Nárnia junto
com seu irmão Pedro. Presencia o sacrifício de Aslam na Mesa de Pedra
junto com sua irmã Lúcia. No final é coroada rainha de Nárnia junto com
seus irmãos. Como rainha, passa a ser conhecida como a Gentil.
9.
Pedro Pevensie O mais velho dos irmãos Pevensie, é o grande rei de
Nárnia, possui grande fibra moral e cuida dos irmãos mais novos, no
final é coroado rei e chamado de o Grande.
10. Edmundo Pevensie
É o segundo a encontrar Nárnia, enfeitiçado pelas promessas da
Feiticeira Branca,alia-se indiretamente à ela, fazendo com que
posteriormente, Aslam se sacrifique por conta da sua traição. No final
do filme, governa Nárnia junto de Pedro sendo chamado de o Justo .
11.
Jadis, a Feiticeira Branca Jadis, a Feiticeira Branca é a principal
vilã da série. Durante muito tempo, ela foi uma tirana, cruel e
impiedosa, que usurpou a terra de Nárnia, mergulhando-a em um inverno
eterno, quando os Pevensie chegam em Nárnia, já fazia 100 anos. Ela
também bloqueou o Natal durante seu reinado.
12. Sr. Tumnus O
Sr. Tumnus é um dos seres mitológicos que aparece nas Crônicas de
Nárnia. É um fauno e o primeiro ser de Nárnia com quem Lúcia faz
amizade. Ele conhece Lúcia no Ermo do Lampião. O fauno é aprisionado
pela Feiticeira Branca por fraternizar com humanos e depois libertado
por Aslam.
13. Temática Cristã O Simbolismo nas Crônicas de Nárnia
14.
Poucas pessoas sabem, mas as Crônicas de Nárnia foi criada na intenção
de evangelizar jovens e adultos, sua temática cristã é muito forte e
será um dos pontos estudados . C.S Lewis baseou-se em histórias da
Bíblia para escrever a obra, sendo este repassada para o cinema. O
conteúdo cristão da série é o centro de um caloroso debate entre os seus
críticos e defensores. Muitos cristãos colocam a série como um grande
meio de evangelização, enquanto outros colocam os livros como um meio
subliminar de passar valores pagãos. Alguns críticos apontam que a
temática cristã em vários dos livros é tão sutil que dificilmente é
identificada por leitores que não estejam familiarizados com elas,
embora tal sutileza permita a penetração no público não cristão.
15.
No filme o Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa há uma cena em que o
leão Aslam se sacrifica em nome dos humanos, por conta da traição do
menino Edmundo, que impressionado pelas promessas da Feiticeira Jadis,
colabora com ela em seu plano de dominar Nárnia para sempre. Após esta
cena, há um outra em que o leão aparece ressuscitado, já que as Leis de
Nárnia foram escritas de modo que, se um sangue inocente for derramado
por causa de um culpado, este ressuscitará e redimirá os pecadores de
seus erros. Lhe parece familiar? Isso é a Paixão de Cristo, adaptada de
um modo mais atraente para jovens e crianças, C.S Lewis era um escritor
cristão e quis dinamizar a Bíblia de modo que atingisse mais público.
16.
Aspectos Estruturais e a Temática Cristã Alguém já parou para reparar
porque o criador de Nárnia e grande Rei absoluto é um leão? Toda
majestade personificada em um animal e não em uma pessoa? A resposta é
simples e tocante: sendo o personagem um leão, C.S Lewis faz uma alusão à
expressão “ Leão de Judá”, utilizada pelos cristãos para designar Jesus
Cristo. E por que a Feiticeira Branca é uma mulher? Porque nos
conceitos cristãos, o mal possui uma face afeminada, também
exemplificada no filme “ Paixão de Cristo.” Como é visto no filme, ela
promete ao menino Edmundo o trono do reino de Nárnia, uma vez usurpado
por ela.
17. Outro ponto interessante é o fato de seres humanos
serem a causa de toda história, poderiam ter sido escolhida qualquer
outra forma de ser, mas os humanos foram escolhidos por serem os “
Filhos de Adão e Eva ”, dando mais embasamento cristão à obra, quando “
o grande Rei se sacrifica em nome dos filhos de Adão e Eva” . O filme
se passa em um local frio, coberto de neve e com um ar de tristeza, isso
durante o “ reinado” de Jadis, que bloqueou o Sol, a luz e até o Natal.
Quando a Feiticeira é vencida, todo o gelo se derrete, tranzendo de
volta à Nárnia o calor e a vida.
18. Linha do Tempo em As Crônicas de Nárnia
19.
O contexto da história já é conhecido: A 2º Guerra Mundial, e é fugindo
deste guerra que os irmãos Pevensie chegam à casa do Professor Kirke,
onde se encontra o guarda-roupa que leva à Nárnia, dando início à
aventura. No filme, a cronologia de Narnia não está em sincronia com o
tempo na Terra. Quando Lúcia Pevensie entra em Nárnia pela primeira vez
através do guarda-roupa, passa horas lá e, ao retornar, descobre que
apenas se passaram alguns segundos na Terra, 1 ano na Terra equivalem a
1.000 em Nárnia, no final do filme isto é observado quando eles se
tornam adultos em Nárnia e quando retornam à Terra, voltam a ser
crianças e estão na mesma situação antes de entrarem no guarda roupa.
20.
Mercantilização e Comercialização Com o sucesso do primeiro filme e a
exibição da continuação Príncipe Caspian , diversos produtos foram
lançados baseados nos personagens de Nárnia, fazendo sucesso entre
crianças e adultos, entre os produtos mais vendidos estão livros (
lembrando que são vendidos tanto os livros da série como livro de estudo
sobre a série), dvd’s, jogos, fantasias, materiais escolares, cd-rooms e
bonecos.
21.
22. Recepção Ao assistir o filme, a
maioria das pessoas não compreendem a verdadeira intuição do C.S Lewis,
talvez por sua temática estar inserida de um modo muito sutil, passando
despercebida a maioria das vezes, o receptor julga a obra como sendo “
apenas mais uma obra fantasiosa feita para crianças”, mas sua história
contém traços ainda mais profundos do que apenas simples fantasia, o
filme possui uma mensagem bem mais complexa, sendo inclusive objeto de
estudos de pedagogos e teólogos.
23. Ação, poder e comunicação
Aplicando estes conceitos de Thompson ao filme, vemos antes de tudo o
poder do leão, que possui poder supremo, podendo até criar seres para
habitarem seu reino e julgá-los de acordo com suas ações, o poder
simbólico de leão é tão forte que passa influencia as ações dos
habitantes de Nárnia, mobilizando-os a travarem uma luta contra a
Feiticeira Branca.
24. Poder coercitivo: Este tipo de poder
pode ser observado em Jadis, a Feiticeira Branca,que se usa de
repressões, terror e crueldade para tentar estabelecer seu reinado de
uma vez por todas. É possível observar várias formas de seu poder
coercitivo no filme, quando ela prende o Sr. Tumnus, acusando-o de
desobediência e quando, usando seu poder, congela os animais que lhe
foram infiéis.
25. Uso dos Meios de Comunicação Toda forma
simbólica possui um sentido, às vezes entendido de modo errado pelo
receptor. O uso de meios de comunicação para disseminar seu conteúdo
permite uma melhor fixação do tema do filme. As Crônicas de Nárnia está
disponível em diversos formatos, como: dvd, jogos, livros e cd-rooms, e a
fixação de sua temática e compreensão da intenção de C.S Lewis depende
da interpretação de seu receptor, que vai ler a mensagem e interpretar
do modo que lhe convém, obedecendo suas competências e habilidades de
interpretação.
26. Atividade situada de rotina, realização
especializada e processo hermenêutico Ao receber a mensagem de Nárnia, o
receptor é levado ao clímax da Segunda Guerra Mundial por um momento,
logo depois é levado a um mundo fantasioso, repleto de seres mitológicos
e fantásticos, isso faz o receptor experimentar outros contextos,
outras realidades, mesmo uma delas não sendo real, isto faz com que haja
um processo de compreensão do indivíduo, que colocado diante destas
situação, comecará a fazer interpretações daquilo que ele vê , causando
um processo hermenêutico, pois ele sempre precisará interpretar uma
forma simbólica, que no caso de Nárnia, não são poucas.
27.
Interação Mediada No caso de Nárnia, há uma interação monológica , pois
o produtor não pode interagir com o receptor imediatamente, filme for
produzido sem saber se seria aprovado ou não, sua interação é mesclada,
pois é quase mediada com os receptores e face a face com os personagens.
Um fato curioso ocorre no final de filme, quando o professor Kirke “
fala” com quem está assistindo o filme.
28. Lições Espirituais
em “ O Príncipe Caspian” 1. O tempo é mesmo relativo Num momento, os
irmãos Pevensie estão em uma estação de trem, se preparando para voltar
para a escola; e, no instante seguinte, eles se encontram de volta a
Nárnia. Embora tenha passado muito tempo - 1300 anos desde a última
visita -, quando eles voltam de Nárnia no fim do livro, não se passou
quase tempo algum no mundo “real”. O uso do tempo em “Príncipe Caspian”
parece ser uma metáfora para o conceito bíblico encontrado em 2 Pedro:
“Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos são como um dia.” Os
Pevensie aprendem que o que pode parecer importante agora não é
necessariamente importante muitos anos depois - porém Aslam, o símbolo
divino, é sempre o mesmo.
29. 2. Deixe de lado as grandes
expectativas Repetidamente, em “Príncipe Caspian”, C.S. Lewis examina
as falsas suposições e expectativas de alguns dos personagens quando
eles se baseiam em informações incorretas ou julgam os outros pela
aparência. Por exemplo, alguém poderia dizer que o guerreiro mais
valente no livro não é Pedro ou um telmarino. Em vez disso, é um rato,
Ripchip. Esse pequeno soldado quase dá uma surra no príncipe Caspian,
que, com arrogância, pensa que alguém tão pequeno não conseguiria
vencê-lo. De modo semelhante, quando as crianças retornam a Nárnia, os
atuais narnianos - assim como o príncipe Caspian - estão esperando que
adultos, e não crianças, venham em seu socorro. Sem saber que as
crianças realizaram atos de bravura no passado para salvar Nárnia, os
narnianos os encontram com um certo desapontamento, como se dissessem:
“São vocês?” A Bíblia está cheia de histórias nas quais que Deus escolhe
quem é pequeno ou tolo para demonstrar o Seu poder. Ainda assim,
continuamos a julgar apenas pelas qualidades superficiais.
30.
3. A fé não deve ser decidida pelo voto da maioria Lúcia é a única que
consegue ver Aslam durante uma boa parte do livro. Ela primeiramente
tenta convencer os irmãos de que Ele está perto, mas Susana e Pedro não
acreditam nela. Edmundo acredita, mas também não consegue ver Aslam.
Quando Lúcia pede que confiem nela, os outros decidem colocar o assunto
em votação. A maioria decide que as visões de Lucy com Aslam são
absurdas e continuam no caminho que haviam escolhido, apenas para se
arrepender dessa decisão - e da falta de fé - logo depois. É muito
tentador deixar que outras vozes abafem aquela pequena e constante voz
da fé que fala dentro de nós. Também é mais fácil simplesmente seguir a
maioria, quando sabemos que deveríamos defender as nossas crenças. Mas,
assim como Lúcia deixou que a sua fé fosse silenciada e se arrependeu
disso, quando nós não agimos com fé, também não demorará muito até que
soframos as consequências.
31. 4. Mantenha a fé em meio a
uma cultura de descrença Não há lampião mágico nesta Nárnia. Não há
floresta encantada. A vida é sombria, triste e devastada pela batalha.
Ninguém nesta Nárnia acredita em animais falantes, anões, nem em nenhum
dos habitantes que originalmente agraciavam a terra. Mas, quando Lúcia e
os outros tentam contar ao príncipe Caspian como tudo costumava ser,
ele lentamente começa a acreditar na antiga Nárnia e deseja encontrar os
antigos narnianos que têm vivido escondidos. Neste sentido, Nárnia é
uma excelente metáfora para uma sociedade pós-moderna na qual ceticismo,
narcisismo, intelectualismo, elitismo e vários outros “ismos” criaram
um ambiente de descrença, ansiedade, depressão e desespero que sufoca a
beleza e o mistério da jornada da fé.
32. 5. Não tema, pois
Deus está com você Aslam faz mais de uma vez uma advertência sensata
sobre não dar ouvidos ao medo. Trumpkin tem medo de Aslam quando o
encontra pela primeira vez, mas apenas porque não conhece o caráter do
Leão. Quando ele descobre a verdadeira natureza de Aslam, não sente mais
medo. Aslam também precisa acalmar os medos de Susana quando ela o
encontra pela primeira vez nesta história. Aslam gentilmente diz a
Susana que ela deve parar de ouvir a voz do medo. O medo foi um dos
motivos pelos quais ela não conseguiu vê-lo quando ele apareceu para
Lúcia no início da jornada. Para ajudar Susana a recuperar as energias e
a colocar os pensamentos no lugar, Aslam então sopra sobre ela. Com
esse sopro, o medo perde o controle sobre o coração de Susana e ela pode
ser valente novamente. Não é uma imagem reconfortante? Quando o medo
toma conta do nosso espírito, nós apenas temos que buscar o sopro do
nosso Criador para restaurar nossa paz e discernimento.
33. 6.
Seja grato pelas bênçãos disfarçadas Em certo momento, Pedro se sente
responsável por ter levado seus irmãos e os antigos narnianos por um
caminho difícil - através de uma garganta, abrindo caminho entre a
vegetação cerrada em um terreno íngreme. Mas, quando Pedro se desculpa
com os outros pelo erro, Trumpkin observa que, se eles tivessem ido pelo
lado que haviam planejado originalmente, a situação teria sido bem
pior. Quantas vezes não precisamos de alguém como Trumpkin em nossas
vidas para nos lembrar que a situação atual poderia ser bem pior se
tivéssemos feito uma escolha diferente ou se tivéssemos nos recusado a
ouvir um amigo de confiança?
34. 7. Separe um tempo para
desfrutar da presença de Deus Uma das minhas cenas favoritas no livro é
quando os antigos narnianos estão reunidos com Aslam, o criador de
Nárnia. Embora eles tenham passado por tempo difíceis e o perigo esteja à
frente deles, eles gastam algum tempo desfrutando da companhia de
Aslam, literalmente brincando e se divertindo com o enorme leão. É uma
bela maneira de lembrar que, não importa o que estejamos passando ou o
quanto estejamos ocupados, temos que nos recordar que Deus deseja passar
tempo conosco para simplesmente brincar. É um convite para
confraternizamos com o nosso Criador.
35. 8. Atitudes podem ter
consequências permanentes Quando as crianças descobrem os presentes
que ganharam na primeira aventura em Nárnia na sala do tesouro em Cair
Paravel, Edmundo é mais uma vez lembrado de que, por causa da sua antiga
traição contra os irmãos e contra Nárnia, ele não tem uma lembrança
especial de sua primeira jornada. Embora Aslam tenha dado a sua vida
voluntariamente em troca da de Edmundo em “O Leão, a feiticeira e o
guarda-roupa”, isso não significa que não existem conseqüências para as
escolhas que Edmundo fez. É interessante notar que, mais uma vez, a
jornada de Edmundo espelha mais a nossa do que qualquer outra. Deus
perdoará prontamente os nossos pecados se pedirmos, mas isso não
significa que nossas ações não terão efeitos a longo prazo.
36.
9. A vaidade corrompe o caráter Quando Ripchip finalmente tem a chance
de estar face a face com Aslam, ele não está preocupado com o futuro de
Nárnia nem com o seu papel nele. O foco de Ripchip é uma mera vaidade -
a sua cauda. Nesse momento, o rato poderia pedir qualquer coisa ao
poderoso Aslam, mas ele só consegue pensar no constrangimento que sente
por aparecer diante de Aslam sem sua bela cauda. Aslam louva os atos de
heroísmo e bravura de Ripchip, mas também o lembra de que ele dá
importância demais a uma coisa que é apenas questão de vaidade e
aparência, e não um reflexo verdadeiro de caráter. Nós também podemos
dar muita importância a manter a aparência exterior de fé e piedade, sem
nutrir a vida interior de que precisamos para crescer espiritualmente.
37.
10. Lealdade e sacrifício serão recompensados Um dos gestos mais
comoventes de amor e sacrifício nessa história é quando o exército de
anões implora que Aslam cure o seu valente líder Ripchip, que perdeu a
cauda na batalha. Os seguidores de Ripchip declaram que cortarão suas
próprias caudas em solidariedade, caso Aslam não restaure a de seu
líder. Comovido pelos ratos e por sua disposição de se sacrificarem em
favor de Ripchip, Aslam concede o que lhe é pedido. Esse tipo de
devoção, raramente encontrada em nosso mundo, é o mesmo exemplo de
lealdade e sacrifício que a Bíblia nos dá em todo o Novo Testamento.
Como diz a passagem de João: “Ninguém tem amor maior do que este, de dar
a vida pelos seus amigos.” Somos desafiados a colocar isso em prática
em nossas próprias vidas.
38. 11. Fique perto da sua família
espiritual Embora o tio Miraz seja o parente vivo mais próximo de
Caspian, não há nenhum vínculo entre eles. Miraz é o falso rei de Nárnia
que matou o próprio irmão, Caspian IX, para poder assumir o trono.
Depois de Caspian fugir da tirania do tio, ele entra em contato com os
Pevensie e, mais tarde, com os antigos narnianos, os que ainda se
lembram da Era de Ouro de Nárnia. Quando os encontra, Caspian sente em
relação a eles uma afinidade imediata, como nunca sentira antes. Os
antigos narnianos são a sua verdadeira família espiritual. Assim é
também para alguns de nós. Podemos não ter nascido em uma família
afetuosa, que nos completa. Entretanto, podemos, se quisermos,
desenvolver uma família espiritual com pessoas de fé e caráter
semelhantes aos nossos, para que possamos prosseguir na jornada.
39.
12. Líderes não são natos, e sim preparados Embora Pedro e Caspian
seja jovens rapazes destinados a reinar em Nárnia, eles não são líderes
naturais. Vemos através da série de livros que, independente de destino
ou direito de nascença, tornar-se um líder de verdade é um processo - e
não é nada fácil. Tanto Caspian quanto Pedro cometem erros. Na verdade,
os dois rapazes a princípio têm dificuldade para trabalhar juntos, e
precisam de uma lição de humildade e trabalho em equipe antes de
finalmente obterem a vitória contra os telmarinos. Na nossa cultura hoje
em dia, não damos nem uma chance aos nossos líderes - seja no nosso
bairro ou no governo - quando eles cometem erros. Talvez o melhor
presente que podemos dar a eles é sermos mais como Susana e Lúcia,
encorajando e dando o nosso apoio para que eles possam aprender e
crescer como líderes.
40. Referências Bibliográficas Mundo
Nárnia . Disponível em <mundonarnia.com>. Acesso em 03 de junho.
As Crônicas de Nárnia: o Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa . Produção
de Walt Disney Pictures. Estados Unidos, 2005. DVD (140 minutos):
DVD, sonoro, colorido. Português. Bassham Gregory, Jerry L. Walls . As
Crônicas de Nárnia e a Filosofia. Editora Madras: São paulo. 288 p.
Gregersen, Gabriele . O Evangelho em Narnia. Editora Vida Nova: São
Paulo, 2006. 127 p. Luteranos. Disponível em <
www.luteranos.com.br/articles/7011/1/Cronicas-de-Narnia-adapta-evangelho-para-jovens-e-criancas/1.html
.> Acesso em 03 de junho.